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06 novembro, 2024

Donald Trump é eleito presidente dos EUA


Caio Ayres Faraga/Metrópoles
Imagem colorida mostra Donald Trump - Metrópoles

Após quatro anos fora do cargo, Donald Trump voltará à Casa Branca para ser o 47º presidente dos Estados Unidos, segundo indicam projeções da Associated Press (AP) e da CNN. A definição aconteceu às 7h35 desta quarta-feira (6/11), horário de Brasília.

O bilionário de 78 anos superou, segundo as projeções, a candidata do Partido Democrata, Kamala Harris, ao atingir a maioria dos 538 delegados do Colégio Eleitoral. Trump está com 277 delegados, dos 270 necessários, e Kamala com 224.

Trump garantiu a eleição ao ganhar em Wisconsin, estado-pêndulo em que Kamala era favorita, e chegar a 277 delegados no Colégio Eleitoral – 7 a mais do que o necessário.

“Vamos ajudar o nosso país a ser recuperar, vamos resolver as nossas fronteiras e todos os outros problemas do nosso país. Superamos obstáculos que não achavam possíveis, e olha só o que aconteceu? Não é uma loucura? Mas é uma vitória política nunca antes vista no nosso país.”

Trump prometeu lutar por toda a América e repetiu seu bordão: “Para todos os cidadãos, lutarei por você, por sua família, com cada fibra do meu corpo, até que tenhamos a América que queremos, teremos a era de ouro dos EUA, que nos permitirá tornar a América grande novamente”.

Kamala se recolheu

Quando a eleição do adversário já se mostrava irreversível, a democrata Kamala Harris informou que não faria nenhum discurso na madrugada desta quarta, pois aguardaria “todos os votos serem contados”. Às 4h25, horário de Brasília, a Associated Press (AP) projetou a vitória de Donald Trump ao alcançar 257 delegados, contra 224 de Kamala.

Apoiadores de Kamala Harris estavam reunidos na Universidade Howard, em Washington DC, faculdade onde Kamala se formou, esperando a vice-presidente dos EUA se pronunciar. No entanto, a campanha da democrata anunciou que o discurso será adiado, “em uma mensagem ainda otimista”.

Biografia polêmica

Donald John Trump, de 78 anos, líder do Partido Republicano, foi o 45º presidente do país, entre 2017 e 2021, disputou a vaga, novamente, agora contra a democrata Kamala Harris, após uma série de polêmicas e reviravoltas nos últimos anos.

O empresário nova-iorquino tem biografia recheada de episódios marcantes, que vão da vida empresarial à TV, dos problemas de disciplina na escola até se tornar um dos líderes políticos mais importantes do mundo. Trump nasceu em 14 de junho de 1946, no coração da movimentada Nova Iorque. Ele é o segundo de cinco filhos do casal Fred Trump e Mary MacLeod.

Desde cedo, a personalidade controversa do magnata fez-se presente em sua vida. Ele enfrentou problemas na escola, por se envolver em brigas constantes, a ponto de deixar o local e só concluir os estudos na Academia Militar de Nova York. Integrante de uma família já bem-sucedida no ramo imobiliário, Trump estudou, ainda, entre 1966 e 1968, na Escola de Negócios Wharton, na Pensilvânia, uma das melhores do mundo.

A preparação financiada pelo pai objetivava a entrada futura do filho nas empresas. Aos 25 anos, o jovem Trump assumiu o comando da imobiliária da família, que ou a se chamar The Trump Organization. Dois anos depois, em 1973, o Departamento de Justiça dos EUA processou a companhia por discriminação racial, por recusar imóveis a pessoas negras. O caso terminou em acordo judicial.

Três casamentos e cinco filhos

A vida pessoal do republicano possui, ainda, três capítulos especiais: os três casamentos de Donald Trump. Em 1977, ele casou pela primeira vez com Ivana, com quem teve os filhos Donald Trump Jr., Ivanka e Eric. O segundo ocorreu em 1993, quando o empresário oficializou a união com a atriz Marla Maples, com quem teve a quarta filha, Tiffany.

Marla teria sido amante de Trump enquanto ele esteve casado com Ivana. Após o divórcio e término do primeiro casamento, em 1992, ele manteve a relação com a atriz e, um ano depois, casou-se com ela – eles permaneceram juntos até 1999. Entre os dois matrimônios, o empresário fez movimentos importantes que ajudaram a reforçar a imagem de sucesso e grande nos negócios.

Em 1983, Donald Trump inaugurou a famosa Trump Tower, em Nova York, e em 1987 lançou o livro A Arte de Negociar, uma espécie de biografia autorizada que buscou destacar as suas habilidades de gestor dos negócios da família. Pouco mais de 10 anos após o segundo casamento, ele oficializou a terceira união, com a atual esposa e ex-primeira-dama dos EUA, Melania Trump.

Os dois se casaram em 2005, numa comemoração que contou, inclusive, com a presença de Bill Clinton e Hillary Clinton, futuros adversários dele na política. Melania, que era uma imigrante eslovena, conheceu Trump durante uma festa, na qual ele estava acompanhado de outra mulher. Eles têm um filho, Barron. Donald repetiu o pai na quantidade de herdeiros.

Da TV à política

O objetivo de se tornar o centro das atenções sempre esteve claro na trajetória e nos investimentos de Trump. Em 1996, ele comprou os direitos do Miss Universo e, oito anos depois, em 1994, estreou na TV como apresentador e produtor do reality show O Aprendiz. O formato fez enorme sucesso e foi replicado em vários países.

Da TV para a política, foi um pulo rápido. Ele já havia se filiado ao Partido Republicano, pela primeira vez, em 1987, mas houve uma ruptura em 1999. No mesmo ano em que se divorciou pela segunda vez, Trump migrou para o Partido Reformista, considerado pequeno na política dos EUA, e lançou-se pré-candidato à presidência dos EUA.

Muitos duvidaram das intenções dele, à época, e não deu outra: o empresário desistiu da investida política, quatro meses depois, e recebeu várias críticas de que tudo teria sido uma grande jogada de marketing pessoal. O retorno dele ao Partido Republicano ocorreu em 2009 e, em 2016, foi escolhido como candidato à presidência. Dessa vez, no entanto, sem desistência, e mais: com vitória contra Hillary Clinton.

“Tornar a América grande novamente”

Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, aos 70 anos de idade, numa disputa acirrada contra a ex-secretária de Estado do país. Com a popularização do slogan Make America Great Again – Torne a América grande novamente -, o magnata, especialista em atrair a atenção para si, conseguiu a maioria dos delegados no colégio eleitoral.

Quatro anos depois, no entanto, ele não obteve o mesmo êxito, tornando-se o quarto presidente da história dos EUA a não se reeleger. Trump perdeu a disputa contra o democrata Joe Biden, em 2020, e teve o final da gestão marcado pelo 6 de janeiro de 2021, data em que militantes e partidários republicanos, contrários ao resultado da eleição, invadiram o Capitólio, em Washington. Metrópoles

09 novembro, 2016

Donald Trump vence as eleições dos Estados Unidos

Republicano, um populista imprevisível, lança a maior potência global e o mundo ao desconhecido

 


O republicano Donald Trump venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos ao derrotar a democrata Hillary Clinton e criou uma comoção em metade do país e no mundo inteiro. Trump, um populista com um discurso xenófobo e antissistema, será o próximo presidente dos Estados Unidos. Com o apoio maciço dos norte-americanos brancos descontentes com as elites políticas e econômicas e preocupados com as rápidas mudanças demográficas, Trump derrubou todas as previsões das pesquisas e obteve uma vitória que lança o seu país no desconhecido. Ninguém como Trump soube entender a exaustão existente em relação ao establishment, ao qual Hillary é identificada. A onda populista mundial chegou à Casa Branca.

“Os homens e mulheres esquecidos do nosso país já não serão esquecidos”, disse Trump em seu discurso de vitória, em Nova York. O presidente eleito, que deve fazer seu juramento de posse em 20 de janeiro, elogiou Clinton e disse que é o momento de encerrar as divisões do país.

Clinton não pronunciou o tradicional discurso de reconhecimento da derrota, mas parabenizou Trump pelo telefone.

O mundo esperava ver a primeira mulher na presidência dos EUA, depois de o país ter um presidente afro-americano. Mas aconteceu o inesperado. Os eleitores escolheram um demagogo, um homem que reavivou algumas das tradições mais tenebrosas do país, que colocou no centro do discurso político o insulto e a desqualificação, um irador de Vladimir Putin que ameaça alterar as alianças internacionais dos EUA e lançar um desafio ao vizinho do sul, o México.

De norte a sul, de leste a oeste, em Estados que votaram pelo candidato democrata Barack Obama em 2008 e em 2012, e em estados republicanos, o tsunami de Donald Trump, uma combinação de voto rural com voto operário branco, pôs abaixo as estratégias sofisticadas da campanha democrata e anulou o efeito do voto latino e das minorias em favor de Clinton.

À medida que chegavam os resultados dos Estados-chave e Trump acumulava vitória atrás de vitória, aumentava o desconcerto dos especialistas em pesquisas, dos estrategistas democratas, dos mercados financeiros e das chancelarias ocidentais. A vitória na Flórida, Estado onde o presidente Barack Obama, democrata como Clinton, ganhou duas vezes, abriu o caminho para a vitória de um magnata do ramo imobiliário e astro de reality-show que chacoalhou as bases da política tradicional. Trump ganhou em seguida na Carolina do Norte, em Ohio e na Pensilvânia, entre outros Estados que Clinton precisava ganhar para ter chance de chegar à Casa Branca.

A chegada de Trump à Casa Branca é uma ruptura com as melhores tradições democráticas dos EUA, como o respeito às minorias, e com a tranquila alternância entre governantes com visões discrepantes do país, mas não nos valores essenciais que o sustentam desde sua fundação. Trump, que prometeu construir um muro na fronteira com o México e proibir a entrada de muçulmanos nos EUA, demonstrou que um homem praticamente sozinho, contra tudo e contra todos, é capaz de chegar à sala de comando do poder mundial. A partir de 20 de janeiro, terá ao alcance da mão a valise com os códigos nucleares e controlará as mais letais forças armadas do planeta, além de possuir um púlpito único para se dirigir ao seu país e ao resto do mundo. Da Casa Branca poderá se lançar, se cumprir suas promessas, a batalhas com países vizinhos como o México, a quem quer obrigar a pagar o muro. O México, vizinho e até agora amigo dos EUA, será o primeiro ponto na agenda do presidente Trump.

O republicano desmentiu todas as pesquisas que há seis meses prognosticavam sua derrota. Derrotou os Clinton, a família mais poderosa da política norte-americana nas últimas três décadas, com exceção dos republicanos Bush, que também se opunham a ele. Enfrentou a máquina de seu próprio partido, os meios de comunicação, Wall Street, as grandes capitais europeias e latino-americanas e organizações internacionais como a OTAN.

Seu mérito consistiu em entender o desconforto dos norte-americanos vítimas da tempestade da globalização, as classes médias que não deixaram de perder poder aquisitivo nas últimas décadas, os que viram como a Grande Recessão paralisava a ascensão social, os que observam desconcertados as mudanças demográficas e sociais em um país cujas elites políticas e econômicas os ignoram. Os brancos da classe trabalhadora – uma minoria antigamente democrata que compete com outras minorias como os latinos e os negros, mas que não tem um status social de vítima – encontrou em Trump seu homem providencial. Também a corrente racista que existe no país da escravidão e da segregação encontrou em Trump um líder sob medida.
Durante a campanha Trump prometeu um Brexit multiplicado por 5, em alusão à decisão da Grã-Bretanha, em referendo, de sair da União Europeia. E cumpriu. A onda de populismo de ambos os lados do Atlântico consegue sua maior vitória. É um golpe nas elites norte-americanas e globais. E é uma prova de que em tempos de incerteza pode ganhar um candidato com os sensores para identificar os medos da sociedade e uma mensagem simplificadora que identifique o inimigo interno e externo.

Os intermináveis escândalos, reais ou inventados, de Clinton derrubaram sua candidatura. Poucos políticos se identificavam tanto com o establishment como ela. No final das contas, é a esposa de um presidente e os EUA, uma república fundada contra as dinastias, já teve o suficiente com os presidentes Bush pai e filho. Os norte-americanos queriam provar algo diferente, e em um ano de mudança, após oito com um democrata na Casa Branca, não existia candidato mais novo do que Trump, nenhum que representasse melhor do que ele um tapa no sistema, a tentativa de virar a página com a classe política de um e outro partido. Não pesaram as suas constantes saídas de tom, nem suas mentiras, nem suas ofensas a ex-combatente, tampouco suas declarações machistas. Não pesou o fato de os EUA terem um presidente popular do partido democrata, nem que a economia tenha crescido em um ritmo constante nos últimos anos e que o desemprego tenha diminuído, chegando ao nível da plena ocupação.

A vitória eleitoral deixa uma sociedade fraturada. As minorias, as mulheres, os estrangeiros que se sentiram insultados por Trump deverão se acostumar a vê-lo como presidente. Deixa também uma sociedade com medo. O presidente eleito prometeu deportar os 11 milhões de imigrantes ilegais, uma operação logística com precedentes históricos sinistros. O veto à entrada de muçulmanos fere os princípios de igualdade consagrados na Constituição dos EUA.

Sua inexperiência e escassa preparação também são uma incógnita sobre o modo como governará. Uma teoria é que uma vez no salão oval ficará mais moderado e que, de qualquer forma, o sistema de controle de poderes freie qualquer afã autoritário. A outra é que, ainda que esse país não tenha experimentado um regime ditatorial no ado, as declarações de Trump em campanha preveem um viés autoritário.

Existem momentos em que as grandes nações dão viradas bruscas. Quando se trata dos Estados Unidos da América, a virada afeta a toda a humanidade. O 8 de novembro de 2016 pode ar à história como um desses momentos.

El País

06 novembro, 2024

Trump não poderá mais disputar a Presidência dos EUA; entenda

Autoproclamado vitorioso nas eleições de 2024, Donald Trump não poderá mais concorrer à Presidência dos EUA de novo se tomar posse em 2025

Win McNamee/Getty Images
Imagem colorida de Donald Trump no debate - Metrópoles

Vitorioso nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2024, o republicano Donald Trump não poderá mais concorrer à Casa Branca se tomar posse no cargo, em janeiro de 2025.

O veto está previsto na 22ª emenda da Constituição americana, aprovada em 1951, segundo a qual ninguém poderá ser eleito mais de duas vezes para o cargo de presidente do país.

O novo mandato de Trump à frente da Casa Branca, de 2025 a 2028, será o segundo do republicano. Ele já presidiu os Estados Unidos entre 2017 e 2020, quando tentou reeleição e perdeu.

Trump será o primeiro presidente americano a cumprir dois mandatos não consecutivos desde Grover Clevelend, que comandou o país por duas vezes no século XIX. Metrópoles

21 julho, 2024

Biden desiste de candidatura à reeleição para a presidência dos EUA

Agência Brasil - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (21) que desistirá de concorrer à reeleição. Em uma postagem na rede social X, Biden afirmou acreditar que, apesar de sua intenção de tentar um novo mandato, é do interesse do Partido Democrata e do país a retirada da sua candidatura. Em seguida, disse que se concentrará no seu trabalho como presidente até o final de seu mandato, em janeiro de 2025.

"Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas no cumprimento de meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato", escreveu Biden em uma carta publicada na rede social.

Ainda na carta postada hoje, ele informou que se pronunciará à nação no final desta semana, dando mais detalhes sobre sua decisão. No entanto, em outra postagem no X, o presidente adiantou seu apoio na indicação da vice-presidente, Kamala Harris, para enfrentar o republicano Donald Trump.

“Minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei. Hoje quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano”.

O anúncio de Biden segue-se a uma onda de pressão pública e privada de parlamentares democratas e membros ​​do partido para que ele desistisse da corrida após desempenho fraco em um debate televisivo no mês ado contra o rival republicano Donald Trump.

Na carta de hoje, Biden disse que os Estados Unidos tiveram grande progresso nos últimos três anos e meio, citando a expansão do o a serviços de saúde, legislação sobre armas e a indicação da primeira mulher negra para a Suprema Corte.

Em típico discurso de fim de mandato, o presidente ainda destacou o fortalecimento da democracia e das relações do seu país com outras nações. “Os Estados Unidos nunca estiveram tão bem posicionados para liderar como estamos hoje. Sei que nada disso poderia ter sido feito sem o povo americano. Juntos superamos uma pandemia e a pior crise econômica desde a Grande Depressão.

Protegemos e preservamos nossa democracia e revitalizamos e fortalecemos nossas alianças em todo o mundo”.

Donald Trump

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse à CNN neste domingo que acha que será mais fácil derrotar a vice-presidente, Kamala Harris, nas eleições de novembro do que seria derrotar Joe Biden.

*Com informações da Reuters

** Matéria ampliada às 16h25 para acréscimo de informações

17 fevereiro, 2025

Desembargador que deu prisão domiciliar a assassino de petista segue Bolsonaro e critica STF

Responsável por conceder liminar que permitiu ao bolsonarista Jorge Guaranho cumprir pena em prisão domiciliar um dia após condenação a 20 anos em regime fechado, por ter matado o petista Marcelo Arruda, o desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), expressa nas redes sociais opiniões muito parecidas com Jair Bolsonaro. Ele é, inclusive, seguidor do ex-presidente e de Michelle Bolsonaro no Instagram, além de políticos como Marcos Feliciano e Carla Zambelli.

No perfil do Facebook, Scaff se mostrou a favor do voto impresso, defendeu cloroquina para tratamento da covid-19, insinua que houve omissão do governo de Lula no 8 de Janeiro, elogia Donald Trump e trata as punições aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal a Elon Musk como censura.

O desembargador determinou que Guaranho, que assassinou o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, em 2022, cumpra pena em casa com monitoramento por tornozeleira eletrônica. O magistrado alegou problemas de saúde do assassino, que depois de ferir mortalmente Arruda, também foi baleado. “Entendo que não se pode desprezar a precária condição da saúde do paciente”, escreveu, ressaltando que o Guaranho a por “tratamento médico especializado em decorrência de ter sido alvo de nove disparos de arma de fogo e severos espancamentos por mais de cinco minutos”. Por JB JURÍDICO com ICL Notícias

A viúva de Arruda, Pamela Silva, mostrou-se inconformada com a decisão.

“Aqui no Paraná temos o complexo médico-penitenciário, que é o hospital de presos”, disse ela, ao ICL Notícias. “Depois da sentença o assassino já foi encaminhado para lá, onde eles têm enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, médicos…”

Há quatro anos, o desembargador mostrou-se penalizado com outro bolsonarista preso, o blogueiro Oswaldo Eustáquio, notório divulgador de fake news e incitador de golpe de Estado. Scaff  criticou a punição aplicada pelo Supremo. “Que o STF aplique a este homem a Lei de Proteção aos Animais já que o está tratando como um, mas faça cessar essa vingança privativa, inissível numa sociedade que busca evitar a barbárie”.

Desembargador defendeu tratamento precoce na pandemia

O magistrado é conhecido por manifestar nas redes sociais opiniões em sintonia com a extrema direita.

Chamou muita atenção na época da pandemia por defender tratamentos ineficazes como cloroquina e invermectina, além de louvar o ex-presidente Bolsonaro por divulgar esses medicamentos, repetindo histórias falsas, amplamente desmentidas, de que o chamado “tratamento precoce” estaria dando certo em algumas regiões do país..

Scaff se solidarizou com os juízes Sergio Moro e Gabriela Hardt quando eles foram investigados pelo Conselho Nacional de Justiça. Defende que estados tenham autonomia para lesgislar sobre venda e porte de armas, para que mais armamentos possam circular na sociedade; evangélico, critica o governo e a mídia, cujos integrantes considera em maioria “sem religião”; divulgou as fake news do governador catarinense Jorginho Mello, que durante as enchentes no Rio Grande do Sul disse que caminhões com ajuda humanitária estavam sendo proibidos de circular pelo governo federal se não pagassem impostos.

Depois de consumada a vitória de Donald Trump na última eleição presidencial dos Estados Unidos, em novembro, escreveu em inglês em seu perfil no Facebook: “Congratulations to all our north-american friends. The true democracy won. We wish a great time to USA and Brazil on Mr. Trump istration. God bless our nations”. (Parabéns a todos os nossos amigos norte-americanos. A verdadeira democracia venceu. Desejamos um ótimo momento aos EUA e ao Brasil na istração do Sr. Trump. Deus abençoe nossas nações).

Não há nas redes sociais do desembargador nenhuma postagem em defesa dos brasileiros que foram deportados por Trump de forma humilhante, nas últimas semanas.