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17 fevereiro, 2025

Desembargador que deu prisão domiciliar a assassino de petista segue Bolsonaro e critica STF

Responsável por conceder liminar que permitiu ao bolsonarista Jorge Guaranho cumprir pena em prisão domiciliar um dia após condenação a 20 anos em regime fechado, por ter matado o petista Marcelo Arruda, o desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), expressa nas redes sociais opiniões muito parecidas com Jair Bolsonaro. Ele é, inclusive, seguidor do ex-presidente e de Michelle Bolsonaro no Instagram, além de políticos como Marcos Feliciano e Carla Zambelli.

No perfil do Facebook, Scaff se mostrou a favor do voto impresso, defendeu cloroquina para tratamento da covid-19, insinua que houve omissão do governo de Lula no 8 de Janeiro, elogia Donald Trump e trata as punições aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal a Elon Musk como censura.

O desembargador determinou que Guaranho, que assassinou o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, em 2022, cumpra pena em casa com monitoramento por tornozeleira eletrônica. O magistrado alegou problemas de saúde do assassino, que depois de ferir mortalmente Arruda, também foi baleado. “Entendo que não se pode desprezar a precária condição da saúde do paciente”, escreveu, ressaltando que o Guaranho a por “tratamento médico especializado em decorrência de ter sido alvo de nove disparos de arma de fogo e severos espancamentos por mais de cinco minutos”. Por JB JURÍDICO com ICL Notícias

A viúva de Arruda, Pamela Silva, mostrou-se inconformada com a decisão.

“Aqui no Paraná temos o complexo médico-penitenciário, que é o hospital de presos”, disse ela, ao ICL Notícias. “Depois da sentença o assassino já foi encaminhado para lá, onde eles têm enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, médicos…”

Há quatro anos, o desembargador mostrou-se penalizado com outro bolsonarista preso, o blogueiro Oswaldo Eustáquio, notório divulgador de fake news e incitador de golpe de Estado. Scaff  criticou a punição aplicada pelo Supremo. “Que o STF aplique a este homem a Lei de Proteção aos Animais já que o está tratando como um, mas faça cessar essa vingança privativa, inissível numa sociedade que busca evitar a barbárie”.

Desembargador defendeu tratamento precoce na pandemia

O magistrado é conhecido por manifestar nas redes sociais opiniões em sintonia com a extrema direita.

Chamou muita atenção na época da pandemia por defender tratamentos ineficazes como cloroquina e invermectina, além de louvar o ex-presidente Bolsonaro por divulgar esses medicamentos, repetindo histórias falsas, amplamente desmentidas, de que o chamado “tratamento precoce” estaria dando certo em algumas regiões do país..

Scaff se solidarizou com os juízes Sergio Moro e Gabriela Hardt quando eles foram investigados pelo Conselho Nacional de Justiça. Defende que estados tenham autonomia para lesgislar sobre venda e porte de armas, para que mais armamentos possam circular na sociedade; evangélico, critica o governo e a mídia, cujos integrantes considera em maioria “sem religião”; divulgou as fake news do governador catarinense Jorginho Mello, que durante as enchentes no Rio Grande do Sul disse que caminhões com ajuda humanitária estavam sendo proibidos de circular pelo governo federal se não pagassem impostos.

Depois de consumada a vitória de Donald Trump na última eleição presidencial dos Estados Unidos, em novembro, escreveu em inglês em seu perfil no Facebook: “Congratulations to all our north-american friends. The true democracy won. We wish a great time to USA and Brazil on Mr. Trump istration. God bless our nations”. (Parabéns a todos os nossos amigos norte-americanos. A verdadeira democracia venceu. Desejamos um ótimo momento aos EUA e ao Brasil na istração do Sr. Trump. Deus abençoe nossas nações).

Não há nas redes sociais do desembargador nenhuma postagem em defesa dos brasileiros que foram deportados por Trump de forma humilhante, nas últimas semanas.

18 dezembro, 2024

OVNIs forçam autoridades a acalmar população dos EUA; o problema é que ninguém sabe explicar o porquê

Autoridades foram à imprensa para tranquilizar população, mas seguem sem fornecer motivo claro para o fenômeno

Drone avistado nos EUA – Créditos: Reprodução/Youtube

Por Yuri Ferreira/Revista Fórum

Neste fim de semana, o FBI e o Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS) divulgaram nesta semana uma declaração conjunta sobre avistamentos recentes de drones na Costa Leste do país, especialmente em Nova Jersey.

Segundo as autoridades, as ocorrências não representam risco à segurança nacional nem à segurança pública. Contudo, o comunicado não explica a origem dos objetos voadores não identificados (OVNIs).

De acordo com os órgãos federais, mais de 5.000 denúncias foram analisadas, mas apenas cerca de 100 exigiram investigações adicionais.

“Não temos evidências neste momento de que os avistamentos de drones relatados representem uma ameaça à segurança nacional ou à segurança pública ou tenham um nexo estrangeiro. O FBI, o DHS e nossos parceiros federais, em estreita coordenação com a Polícia Estadual de Nova Jersey, continuam a implantar pessoal e tecnologia para investigar esta situação e confirmar se os voos de drones relatados são realmente drones ou são aeronaves tripuladas ou avistamentos imprecisos”, disseram as autoridades no comunicado.

Apesar das garantias, governadores como Phil Murphy, de Nova Jersey, e Kathy Hochul, de Nova York, pediram mais recursos e medidas para tranquilizar a população. Muitos residentes demonstraram preocupação com a frequência e a natureza das atividades aéreas.

O presidente eleito dos EUA Donald Trump afirmou que já existem informações sobre o que se trata e sugeriu derrubar a tiros os objetos voadores.

“O governo sabe o que está acontecendo. Veja bem: nossos militares sabem de onde eles decolam. Se for uma garagem, eles podem entrar direto naquela garagem. Eles sabem de onde vieram e para onde foram. E, por alguma razão, eles não querem comentar. Eu acho que seria melhor se eles falassem o que nossos militares sabem e o que nosso presidente sabe”, declarou Trump.

“Por alguma razão, eles querem manter as pessoas em suspense. Não consigo imaginar que seja o inimigo, porque, se fosse o inimigo, eles destruiriam, mesmo que estivessem atrasados, eles explodiriam. Alguma coisa estranha está acontecendo. Por alguma razão, eles não querem contar às pessoas”, completou o futuro chefe de governo dos EUA.

06 novembro, 2024

Trump não poderá mais disputar a Presidência dos EUA; entenda

Autoproclamado vitorioso nas eleições de 2024, Donald Trump não poderá mais concorrer à Presidência dos EUA de novo se tomar posse em 2025

Win McNamee/Getty Images
Imagem colorida de Donald Trump no debate - Metrópoles

Vitorioso nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2024, o republicano Donald Trump não poderá mais concorrer à Casa Branca se tomar posse no cargo, em janeiro de 2025.

O veto está previsto na 22ª emenda da Constituição americana, aprovada em 1951, segundo a qual ninguém poderá ser eleito mais de duas vezes para o cargo de presidente do país.

O novo mandato de Trump à frente da Casa Branca, de 2025 a 2028, será o segundo do republicano. Ele já presidiu os Estados Unidos entre 2017 e 2020, quando tentou reeleição e perdeu.

Trump será o primeiro presidente americano a cumprir dois mandatos não consecutivos desde Grover Clevelend, que comandou o país por duas vezes no século XIX. Metrópoles

Donald Trump é eleito presidente dos EUA


Caio Ayres Faraga/Metrópoles
Imagem colorida mostra Donald Trump - Metrópoles

Após quatro anos fora do cargo, Donald Trump voltará à Casa Branca para ser o 47º presidente dos Estados Unidos, segundo indicam projeções da Associated Press (AP) e da CNN. A definição aconteceu às 7h35 desta quarta-feira (6/11), horário de Brasília.

O bilionário de 78 anos superou, segundo as projeções, a candidata do Partido Democrata, Kamala Harris, ao atingir a maioria dos 538 delegados do Colégio Eleitoral. Trump está com 277 delegados, dos 270 necessários, e Kamala com 224.

Trump garantiu a eleição ao ganhar em Wisconsin, estado-pêndulo em que Kamala era favorita, e chegar a 277 delegados no Colégio Eleitoral – 7 a mais do que o necessário.

“Vamos ajudar o nosso país a ser recuperar, vamos resolver as nossas fronteiras e todos os outros problemas do nosso país. Superamos obstáculos que não achavam possíveis, e olha só o que aconteceu? Não é uma loucura? Mas é uma vitória política nunca antes vista no nosso país.”

Trump prometeu lutar por toda a América e repetiu seu bordão: “Para todos os cidadãos, lutarei por você, por sua família, com cada fibra do meu corpo, até que tenhamos a América que queremos, teremos a era de ouro dos EUA, que nos permitirá tornar a América grande novamente”.

Kamala se recolheu

Quando a eleição do adversário já se mostrava irreversível, a democrata Kamala Harris informou que não faria nenhum discurso na madrugada desta quarta, pois aguardaria “todos os votos serem contados”. Às 4h25, horário de Brasília, a Associated Press (AP) projetou a vitória de Donald Trump ao alcançar 257 delegados, contra 224 de Kamala.

Apoiadores de Kamala Harris estavam reunidos na Universidade Howard, em Washington DC, faculdade onde Kamala se formou, esperando a vice-presidente dos EUA se pronunciar. No entanto, a campanha da democrata anunciou que o discurso será adiado, “em uma mensagem ainda otimista”.

Biografia polêmica

Donald John Trump, de 78 anos, líder do Partido Republicano, foi o 45º presidente do país, entre 2017 e 2021, disputou a vaga, novamente, agora contra a democrata Kamala Harris, após uma série de polêmicas e reviravoltas nos últimos anos.

O empresário nova-iorquino tem biografia recheada de episódios marcantes, que vão da vida empresarial à TV, dos problemas de disciplina na escola até se tornar um dos líderes políticos mais importantes do mundo. Trump nasceu em 14 de junho de 1946, no coração da movimentada Nova Iorque. Ele é o segundo de cinco filhos do casal Fred Trump e Mary MacLeod.

Desde cedo, a personalidade controversa do magnata fez-se presente em sua vida. Ele enfrentou problemas na escola, por se envolver em brigas constantes, a ponto de deixar o local e só concluir os estudos na Academia Militar de Nova York. Integrante de uma família já bem-sucedida no ramo imobiliário, Trump estudou, ainda, entre 1966 e 1968, na Escola de Negócios Wharton, na Pensilvânia, uma das melhores do mundo.

A preparação financiada pelo pai objetivava a entrada futura do filho nas empresas. Aos 25 anos, o jovem Trump assumiu o comando da imobiliária da família, que ou a se chamar The Trump Organization. Dois anos depois, em 1973, o Departamento de Justiça dos EUA processou a companhia por discriminação racial, por recusar imóveis a pessoas negras. O caso terminou em acordo judicial.

Três casamentos e cinco filhos

A vida pessoal do republicano possui, ainda, três capítulos especiais: os três casamentos de Donald Trump. Em 1977, ele casou pela primeira vez com Ivana, com quem teve os filhos Donald Trump Jr., Ivanka e Eric. O segundo ocorreu em 1993, quando o empresário oficializou a união com a atriz Marla Maples, com quem teve a quarta filha, Tiffany.

Marla teria sido amante de Trump enquanto ele esteve casado com Ivana. Após o divórcio e término do primeiro casamento, em 1992, ele manteve a relação com a atriz e, um ano depois, casou-se com ela – eles permaneceram juntos até 1999. Entre os dois matrimônios, o empresário fez movimentos importantes que ajudaram a reforçar a imagem de sucesso e grande nos negócios.

Em 1983, Donald Trump inaugurou a famosa Trump Tower, em Nova York, e em 1987 lançou o livro A Arte de Negociar, uma espécie de biografia autorizada que buscou destacar as suas habilidades de gestor dos negócios da família. Pouco mais de 10 anos após o segundo casamento, ele oficializou a terceira união, com a atual esposa e ex-primeira-dama dos EUA, Melania Trump.

Os dois se casaram em 2005, numa comemoração que contou, inclusive, com a presença de Bill Clinton e Hillary Clinton, futuros adversários dele na política. Melania, que era uma imigrante eslovena, conheceu Trump durante uma festa, na qual ele estava acompanhado de outra mulher. Eles têm um filho, Barron. Donald repetiu o pai na quantidade de herdeiros.

Da TV à política

O objetivo de se tornar o centro das atenções sempre esteve claro na trajetória e nos investimentos de Trump. Em 1996, ele comprou os direitos do Miss Universo e, oito anos depois, em 1994, estreou na TV como apresentador e produtor do reality show O Aprendiz. O formato fez enorme sucesso e foi replicado em vários países.

Da TV para a política, foi um pulo rápido. Ele já havia se filiado ao Partido Republicano, pela primeira vez, em 1987, mas houve uma ruptura em 1999. No mesmo ano em que se divorciou pela segunda vez, Trump migrou para o Partido Reformista, considerado pequeno na política dos EUA, e lançou-se pré-candidato à presidência dos EUA.

Muitos duvidaram das intenções dele, à época, e não deu outra: o empresário desistiu da investida política, quatro meses depois, e recebeu várias críticas de que tudo teria sido uma grande jogada de marketing pessoal. O retorno dele ao Partido Republicano ocorreu em 2009 e, em 2016, foi escolhido como candidato à presidência. Dessa vez, no entanto, sem desistência, e mais: com vitória contra Hillary Clinton.

“Tornar a América grande novamente”

Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos, aos 70 anos de idade, numa disputa acirrada contra a ex-secretária de Estado do país. Com a popularização do slogan Make America Great Again – Torne a América grande novamente -, o magnata, especialista em atrair a atenção para si, conseguiu a maioria dos delegados no colégio eleitoral.

Quatro anos depois, no entanto, ele não obteve o mesmo êxito, tornando-se o quarto presidente da história dos EUA a não se reeleger. Trump perdeu a disputa contra o democrata Joe Biden, em 2020, e teve o final da gestão marcado pelo 6 de janeiro de 2021, data em que militantes e partidários republicanos, contrários ao resultado da eleição, invadiram o Capitólio, em Washington. Metrópoles

21 julho, 2024

Biden desiste de candidatura à reeleição para a presidência dos EUA

Agência Brasil - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (21) que desistirá de concorrer à reeleição. Em uma postagem na rede social X, Biden afirmou acreditar que, apesar de sua intenção de tentar um novo mandato, é do interesse do Partido Democrata e do país a retirada da sua candidatura. Em seguida, disse que se concentrará no seu trabalho como presidente até o final de seu mandato, em janeiro de 2025.

"Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas no cumprimento de meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato", escreveu Biden em uma carta publicada na rede social.

Ainda na carta postada hoje, ele informou que se pronunciará à nação no final desta semana, dando mais detalhes sobre sua decisão. No entanto, em outra postagem no X, o presidente adiantou seu apoio na indicação da vice-presidente, Kamala Harris, para enfrentar o republicano Donald Trump.

“Minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei. Hoje quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano”.

O anúncio de Biden segue-se a uma onda de pressão pública e privada de parlamentares democratas e membros ​​do partido para que ele desistisse da corrida após desempenho fraco em um debate televisivo no mês ado contra o rival republicano Donald Trump.

Na carta de hoje, Biden disse que os Estados Unidos tiveram grande progresso nos últimos três anos e meio, citando a expansão do o a serviços de saúde, legislação sobre armas e a indicação da primeira mulher negra para a Suprema Corte.

Em típico discurso de fim de mandato, o presidente ainda destacou o fortalecimento da democracia e das relações do seu país com outras nações. “Os Estados Unidos nunca estiveram tão bem posicionados para liderar como estamos hoje. Sei que nada disso poderia ter sido feito sem o povo americano. Juntos superamos uma pandemia e a pior crise econômica desde a Grande Depressão.

Protegemos e preservamos nossa democracia e revitalizamos e fortalecemos nossas alianças em todo o mundo”.

Donald Trump

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse à CNN neste domingo que acha que será mais fácil derrotar a vice-presidente, Kamala Harris, nas eleições de novembro do que seria derrotar Joe Biden.

*Com informações da Reuters

** Matéria ampliada às 16h25 para acréscimo de informações

14 julho, 2024

Trump é atingido de raspão na cabeça e sobrevive a atentado nos EUA

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi alvo de um atentado a tiros durante comício na Pensilvânia. ele sobreviveu e deixou o palco sob aplausos da multidão.

O Serviço Secreto já confirmou oficialmente que o “ex-presidente está seguro”. Também já foram divulgadas imagens do corpo do atirador, que estava na arquibancada à esquerda do palco, segundo relatos de pessoas presentes no comício.

Durante comício no município de Butler, no estado da Pensilvânia, nos EUA, o ex-presidente foi interrompido por sons de tiros e após ser atingido  na orelha direita. Agentes do Serviço Secreto americano pularam no palco para proteger Trump, que é novamente candidato a presidente este ano.

Os seguranças cercaram o ex-presidente, que estava com sangue escorrendo da orelha até o rosto e o retiraram do palco em direção ao carro.

25 dezembro, 2022

Bolsonaro irá para resort de luxo de Trump nos EUA e não ará faixa para Lula

A viagem está programada para o próximo dia 28, antes do término do mandato. Bolsonaro teria dito a amigos que “pretende descansar por um ou dois meses” na Flórida

Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu ir para um resort de luxo de Donald Trump nos Estados Unidos para escapar de seu compromisso com a entrega da faixa presidencial para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação é da colunista do Uol Thaís Oyama.

Segundo ela, Bolsonaro disse a amigos que ará uma temporada no condomínio Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida. A propriedade do ex-presidente dos Estados Unidos, ídolo de Bolsonaro, abriga um resort de luxo.

A viagem está programada para o próximo dia 28. Bolsonaro teria dito a amigos que “pretende descansar por um ou dois meses” na Flórida. A reportagem não conseguiu confirmar se Bolsonaro ficará na propriedade de Trump ou em outra casa. E também não há informações sobre os seus acompanhantes nessa viagem ao exterior quando deveria estar no Brasil.

A decisão indica que os seus aliados próximos não conseguiram convencê-lo a ar a faixa para Lula. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, amigos que exercem influência sobre o presidente têm procurado demonstrar a ele que, no atual cenário de radicalização do país, cumprir essa obrigação do cargo pode soar como um “ato de grandeza” de sua parte.

Bia Kicis disse que Bolsonaro não a a faixa

Em entrevista ao Correio Braziliense nesta sexta-feira (23), a deputada bolsonarista Bia Kicis (PL) disse que não acredita que Bolsonaro ará a faixa. Segundo a parlamentar, Bolsonaro não fará a agem em 1° de janeiro. “Não acredito que ele, pessoalmente, faça essa agem da faixa. Mas alguém fará (a agem)”, disse, destacando que ele se recolhe cada vez mais.

A notícia da viagem de Bolsonaro para o Exterior, antes de encerrar seu mandato repercutiu intensamente. Há quem acredite que ele estaria em fuga, tentando evitar uma possível prisão assim que perder o foro privilegiado. Ou mesmo “chateado”, já que não consegue superar a derrota. Mas há também aqueles que não vêem na notícia nenhuma surpresa.

“A gente normalizou tanto os absurdos do presidente que essa decisão é esperada. Mas é um rompimento histórico de uma tradição democrática. ar a faixa é um símbolo do respeito à Constituição. Bolsonaro ficará marcado para sempre como o presidente inimigo da democracia”, disse a deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP), em sua conta no Twitter.