02 dezembro, 2016 2m4u4a

Agora bem aí! Morador do Guará é notificado por transformar depósito de lixo em praça 385h61

Jardineiro Luciano da Silva Torres, 27 anos, recebeu uma notificação para retirar as benfeitorias, pois não tinha autorização da istração Regional 3m4k34

Jardineiro e estudante de biologia, Luciano decidiu usar os conhecimentos para plantar diversas espécies em frente à sua casa: apoio da vizinhança 5xr4z

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Há quase um ano, a realidade de quem mora no conjunto F da QI 10 do Guará se transformou. Antes, a área livre do local abrigava um matagal, umas poucas árvores e um depósito de lixo. Porém, a iniciativa de um morador da região tornou o espaço mais verde e agradável. Por lá, foram plantadas árvores, que dão acerola, limão, carambola, entre outros frutos. O jardineiro Luciano da Silva Torres, 27 anos, responsável pela iniciativa, porém, acabou surpreendido com uma notificação da istração Regional do Guará. Como não havia comunicado a istração Regional sobre as benfeitorias, teria de tirar a plantação em um prazo de 36 horas, sob pena de pagar multa. A justificativa do Governo do Distrito Federal, que até vê ações como as de Luciano com bons olhos, é que antes de qualquer intervenção é necessária a autorização das autoridades locais.

Aluno do terceiro período de biologia, Luciano aproveitou os conhecimentos adquiridos e a experiência da profissão para melhorar a cara da região. As primeiras mudas foram plantadas em fevereiro deste ano. Primeiro, começou pelo campo ocupado por entulhos. Recentemente, fez uma horta comunitária, bem em frente à casa dele. Mas ao receber a notificação, na semana ada, quase tudo foi destruído.  “O papel pedia para retirar as plantas, e, caso não fosse feito, eu poderia ser multado”, detalhou. O documento teria sido entregue por um servidor, porém o órgão não efetivou o documento, uma vez que não estava assinado pelo local.

No espaço em que, há 10 anos, abrigou um campo de futebol, hoje existem várias árvores, inclusive plantas medicinais, cultivadas pelo jardineiro. “De certa maneira, quis tornar aqui um local melhor e também ar para as pessoas que não devemos deixar tudo nas mãos dos governantes, que podemos fazer algo para o nosso bem-estar”, detalhou. No cuidado diário da área, Luciano, além de plantar as espécies, pulveriza e rega as plantas. “O verde aqui antes era perdido. Faço isso porque gosto. Inclusive, alguns vizinhos têm ajudado bastante. Agora, estou em busca de mais apoio para manter o local. São vários gastos com produtos.” 

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Thiago Soares/Correio Braziliense 2j5h1t

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