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Os vereadores de Santa Inês também não falam nada. Mesmo com o assunto ainda rendendo em meio à população, eles pretendem esperar o desenrolar da história. Mas não poderão fugir por muito tempo, já que existe um pedido de cassação protocolado junto à Câmara Municipal.
Na ausência do prefeito, os secretários têm feito os trabalhos de forma isolada, para que o prejuízo seja o menor possível. Porém, a cidade não pode ficar sem seu gestor por mais de 15 dias. Neste caso, cabe aos vereadores empossarem o presidente da Câmara e este convocar o vice para assumir.
CRM
Ribamar Alves é médico. E veio justamente da classe a única manifestação que não atinge o prefeito quanto ao assunto. Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina no Maranhão (CRM-MA), Abdon Murad, o “CRM-MA está preocupado com a prisão” do prefeito. Ele diz ainda que “o Laudo do IML já foi concluído há dois dias e aponta que não há sinais de violência física na denunciante”.
Baseado nisso, Abdon defende a tese de que é preciso cuidado na análise do caso e se mostrou solidário ao prefeito. As palavras de Abdon Murad soaram como corporativistas para muitos, que dizem que o presidente desconsiderou o fato de que não precisa da existência de sinais de violência física para comprovar o estupro.
O caso está no TJ
A manutenção ou relaxamento da prisão de Ribamar Alves pode ser definido nos dias que sucedem o carnaval. O caso está no Tribunal de Justiça à espera de análise e, posteriormente, transformação em audiência. O advogado já havia solicitado a soltura, mas o Ministério Público Estadual pediu a manutenção, o que foi atendido pelo TJMA.
Na sexta-feira (5), o desembargador Vicente de Paula negou o pedido de revogação da prisão do prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB), solicitado pelos advogados de defesa.
Com a decisão, está mantida a prisão preventiva de Ribamar Alves, preso e autuado em flagrante no dia 29 de janeiro, acusado de estuprar uma jovem de 18 anos.
Novamente pesou contra Ribamar Alves o seu histórico de envolvimento em crimes sexuais. Em 2013, ele foi condenado por assediar a juíza da Comarca de Santa Inês, Larissa Tapinambá Castro.
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