03 maio, 2012 2gl2x

Cordino vence o Bacabal e respira 96o2e


O Cordino recebeu o Bacabal na tarde desta quinta-feira 3, e conquistou uma importante vitória por 3 a 0, em partida válida pela 8ª rodada do returno do estadual Maranhense.
A Onça não fez um bom primeiro tempo em razão dos jogadores entrarem na partida com muita ansiedade, os gols ficaram para o 2º tempo. O time precisava vencer para se aproximar da classificação para as semifinas e continuar vivo para se manter na elite.
Mesmo jogando fora de suas reais condições, o artilheiro Ulisses foi mais uma vez decisivo. O camisa 10 do Cordino, abriu o placar aos 26 minutos e voltou a marcar aos 30 minutos, chegando aos 15 gols na competição . Roberto Santos decretou a goleada da Onça já aos 41 minutos do tempo final.
O Cordino precisa de uma vitória contra o Imperatriz no domingo, para seguir firme na luta pela sobrevivência na elite.

TJ determina afastamento do prefeito de Barra do Corda b3r1r

TJ/MA
A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão condenou, nesta quinta-feira (3), o prefeito do município de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim, a oito anos e três meses de reclusão e o inabilitou a exercer cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos. Ainda cabe recurso da decisão tomada por maioria de votos, que também determinou o seu imediato afastamento do cargo de prefeito.
Nenzim foi condenado por crime de responsabilidade dos prefeitos previsto no artigo 1º, inciso I, do Decreto-Lei nº. 201/67, que define como crime “apropriar-se de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio”. De acordo com a ação penal movida pelo Ministério Público estadual – baseada em relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) – o município de Barra do Corda pagou aluguel de casas para dois delegados de polícia e um comandante da PM no município, em istração anterior do prefeito, no ano de 1999.
Os desembargadores Raimundo Nonato de Souza (revisor) e Raimundo Melo, que haviam pedido mais tempo para analisar o processo (pedido de vista), votaram pela condenação, por considerarem que o réu desviou dinheiro público em proveito alheio. “Só o fato de autorizar pagamento de aluguel, importa em recebimento desse pagamento por terceiro. E, dessa conduta, resulta em proveito de terceiro”, disse Raimundo Nonato de Souza, que enfatizou ser de competência do Estado este tipo de despesa.
Em seu voto, o desembargador Raimundo Melo ressaltou que a materialidade do crime atribuído ao acusado restou suficientemente comprovada pelo relatório do Departamento de Controle Externo das istrações Municipais. Segundo o magistrado, decisão do TCE/MA entendeu pela rejeição das contas da Prefeitura de Barra do Corda, exercício de 1999. Concluiu que cópia dos documentos da prestação de contas referente ao exercício financeiro daquele ano demonstram as despesas irregulares, bem como restou comprovada a autoria por parte de Nenzim.
O prefeito também foi denunciado por pagar R$ 55.200,00 por serviços contábeis e R$ 80 mil para contratação de uma orquestra para festejos carnavalescos, procedimentos considerados feitos sem licitação pelo TCE e apontados pelo Ministério Público.
Em sessão anterior, o desembargador José Luiz Almeida (relator) votou pela absolvição do réu, por considerar que não havia provas suficientes para embasar a condenação de Nenzim. Entendeu não ter havido dolo (quando há intenção de cometer o crime) por parte do prefeito, quando decidiu alugar as casas para os delegados e o comandante de polícia.

Parabéns Barra do Corda pelos seus 177 anos! k2z33


Parabéns Barra do Corda terra querida, temos obrigação em contribuir e participar, para que realmente possamos ter um futuro melhor, mais digno e mais humano.

02 maio, 2012 504k3f

MPF solicita apuração de homicídio de cacique Guajajara 721t2h

MPF/MA


O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) solicitou apurações sobre a notícia de homicídio praticado contra liderança indígena no interior da Terra Indígena Canabrava e pediu à Fundação Nacional do Índio (Funai), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) que adotem as providências necessárias para garantir a integridade física dos índios na BR-226.

O MPF/MA pediu às intituições que apurem as circunstâncias do homicídio da índia Maria Amélia Guajajara, líder da aldeia Coquinho II, que teria sido executada com 2 (dois) tiros, supostamente em represália a uma manifestação realizada pela aldeia da qual ela era cacique. Os manifestantes reivindicavam mais segurança na BR-226, que corta a Terra Indígena Canabrava, dentre outros pontos, inclusive, exigindo do Poder Público a instalação de um posto da Polícia Rodoviária Federal na região de Barra do Corda e Grajaú. 4p4134

Em reunião realizada hoje (30) com a PRF e a Promotoria de Justiça de Grajaú, o MPF/MA discutiu medidas de segurança na BR-226 e solicitou o deslocamento urgente de equipe da PRF para o local. Foi reiterado ainda, o pedido de instalação de posto permanente de fiscalização da PRF na região. Para garantir a segurança, o MPF/MA indicou à presidência da Funai a necessidade de solicitar o apoio da Força Nacional de Segurança.

De acordo com informações veiculadas na imprensa, os índios da aldeia Coquinho II pretendem bloquear o tráfego na rodovia BR-226 na quinta-feira (03), como forma de protesto pelo assassinato da índia Maria Amélia Guajajara e também para chamar atenção das autoridades públicas para o problema da insegurança no local.

Aniversariante do dia 233d40


O deputado estadual Tatá Milhomem (PSD), é aniversariante desta quarta-feira, 2 de maio. O blog parabaniza o parlamentar pela data Especial. Parabéns!

01 maio, 2012 1c361y

Três depoimentos de testemunhas sobre a execução do jornalista Décio Sá 2d11p


Nesta terça-feira, 1º de maio, foi divulgado os depoimentos de testemunhas do assassinato do jornalista Décio Sá, na noite do dia 23, de abril, em um restaurante na Av. Literânea, na capital maranhense.

O blog do Itevaldo Júnior publicou com exclusividade três depoimentos de pessoas que estavam no no Bar e Restaurante Estrela do Mar, na noite do crime da qual Décio Sá foi vítima.

Todos os trechos que podiam levar a identificação das testemunhas foram apagados dos depoimentos.

Depoimento 1

Depoimento 2

Depoimento 3

Ela só teve 1 voto, mas agora é vereadora 533d5i

Constância Melo assumiu a vaga de vereadora em Coivaras (Foto: barradocordanews.diariomaranhense.net)
Constância Melo

Pela segunda vez, uma candidata a vereadora que teve apenas um voto assume uma vaga na Câmara Municipal, no interior do Piauí. O primeiro caso aconteceu em 2008, quando Carmem Lúcia Portela Santos (PSB) assumiu a cadeira após a cassação do titular, Miguel Nascimento, em Pau D´Arco do Piauí. Agora, Constância Melo Carvalho repete o feito, em Coivaras.
A professora aposentada Constância Melo Carvalho (PMDB) tem 79 anos e assumiu vaga na Câmara Municipal de Coivaras, a 68K de Teresina, capital do Piauí, no dia 23 de abril. Para ela, “o mandato que recebi é um chamado de Deus. Tudo que acontece vem de Deus”.
A vereadora disse que tinha registrado candidatura em 2008, mas desistiu na véspera, devido à morte de um filho, de 48 anos, vítima de câncer. Ele era seu coordenador de campanha.
"Quando meu filho morreu, eu me desiludi com a política e pedi para que ninguém votasse em mim. Quando fui votar disse: 'Não vou ser besta, vou votar em mim por causa da legenda do partido. E não é que deu certo?'", disse Constância.
Sobre reeleição, disse que não sabe se vai disputar as eleições de outubro. Coivaras tem 3.398 habitantes e foi emancipada em 1993. A Câmara possui nove vereadores.

Com informações CidadeVerde

Flávio Dino: "Marcelo e Décio tiveram mortes totalmente evitáveis" 3s4860


Por: Flávio Dino

Há dois meses que não escrevia aqui neste espaço. Têm sido tempos de intenso luto: recolhimento, meditação e uma dor profunda, que rasga a alma e me acompanhará até o último dia da minha vida. Vivenciando esse luto pelo meu filho Marcelo, tenho todas as razões para mais uma vez me solidarizar com a família do jornalista Décio Sá, com seus amigos e colegas de profissão. Para além de análises sobre seu papel político ou sua conduta profissional, há algo muito maior agora: um ser humano foi assassinado, e nada justifica tamanha violência.

Existe uma identidade entre o meu filho Marcelo e Décio: tiveram mortes totalmente evitáveis, que não foram meras contingências da vida. Marcelo foi vítima de um hospital com péssima gestão e de profissionais negligentes; Décio foi vítima dos crimes de pistolagem, que matam tantos há tantos anos, alimentados pela corrupção, pela impunidade e pela cumplicidade de figuras poderosas.

Quanto aos hospitais, não podemos mais assistir a mortes dentro de lugares feitos para salvar vidas. No dia 14 de fevereiro, Marcelo Dino morreu no hospital Santa Lúcia, em Brasília, cidade onde trabalho como presidente da Embratur, no governo federal. A investigação da Polícia Civil já demonstrou sucessivos erros que tiraram o direito do meu filho a cumprir integralmente esta dimensão da sua vida. Hoje o sinto vivo comigo, e sei que Deus o acolhe, mas a cada dia derramo lágrimas pela carência dos seus abraços e beijos, pela falta da sua voz doce, pelo silêncio da sua guitarra, por não ler mais no Twitter seu entusiasmo pelo Flamengo, por saber que nossa família e seus amigos de escola sofrem por ele.

Os crimes que levaram Marcelo não foram de responsabilidade exclusiva dos profissionais que ali estavam para socorrê-lo e não o fizeram corretamente. A morte de meu filho foi, acima de tudo, derivada de um sistema privado de saúde movido pelo lucro a qualquer custo. A ganância dessas empresas, planos de saúde e hospitais, desumaniza a saúde, transforma pessoas em estatísticas e mortes em meros “riscos do empreendimento”.

A cada dia que o sol se levanta e jornais estampam mortes trágicas, fica mais claro que, além de um sistema público de qualidade, falta também uma melhor fiscalização do Estado sobre os hospitais privados. Nesta semana que ou, levei esse debate para a Câmara dos Deputados e para o Conselho Nacional de Justiça. Já estive na Agência Nacional de Vigilância Sanitária e no Ministério Público do Trabalho, e não irei parar, extraindo forças da imensa coragem que Marcelo sempre teve.

Quanto ao caso do Décio, irei continuar com todo vigor a luta por uma nova política em nosso Estado, sem oligarquias patrimonialistas, com pleno respeito aos direitos humanos e sem crimes de pistolagem contra ninguém, “famoso” ou “anônimo”.

O o imediato depende do atual sistema de segurança pública do governo do Estado, de quem esperamos eficiência nas investigações do caso do jornalista Décio Sá e de demais crimes de pistolagem praticados nos últimos anos – vitimando trabalhadores, policiais, prefeitos, empresários. Conheço os profissionais das nossas Polícias e sei que são capazes de tão importante tarefa, bastando que tenham apoio e incentivo.

Na semana ada, a presidente Dilma disse em discurso que quer fazer do Brasil o sexto melhor país do mundo em qualidade de vida, não apenas na economia. Neste novo Brasil com hospitais melhores e sem crimes hediondos, que tenho fé que virá, muitos Marcelos estarão conosco, mantendo vivo o sorriso do meu amado filho (ainda que as lágrimas não cessem, como agora).

Flávio Dino, 43 anos, é presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), foi deputado federal e juiz federal

Índios guajajaras vão interditar BR-226 na quinta-feira 3, em protesto contra violência 20136n


A indígena da tribo Guajajaras, Maria Pereira Guajajaras, de 52 anos, foi morta na última sexta-feira (27) em um crime com características de acerto de contas ou pistolagem. A vítima, que era cacique da reserva Canabrava, foi executada com um tiro, na aldeia Coquinho II, na região centro-sul do Maranhão, a 40 km do município de Grajaú.

De acordo com informações de um investigador da Polícia Civil de Grajaú, a cacique teria sido morta por dois homens que chegaram em uma motocicleta e dispararam um tiro fatal contra a mesma.

Ainda segundo o investigador, após o depoimento do esposo da cacique, Deoclides Gabriel Guajajaras, de 42 anos, no início da tarde desta segunda-feira (30), a polícia trabalha com duas linhas de investigação: acerto por tráfico de drogas ou por questão ambiental, referente a extração de madeira na região da aldeia indígena.

Para o líder indígena da tribo, Raimundo Guajajaras, o assassinato aconteceu em represália a uma manifestação realizada por parte da aldeia que pede mais segurança na rodovia BR-226. Essa parcela da aldeia defende o policiamento dentro da reserva.

Os indígenas da aldeia que Maria Pereira Guajajaras era cacique pretendem, na quinta-feira (3) pela manhã, bloquear o tráfego na rodovia, a fim de chamar a atenção das autoridades de segurança pública do Estado e do Governo Federal.

A Delegacia Regional de Grajaú encaminhou as informações do depoimento do marido da vítima para a Superintendência de Polícia do Interior, em São Luís. De posse dessas informações, principalmente das características dos assassinos readas pelo índio, a polícia segue o trabalho agora no sentido de identificar os autores do crime. Para isso, será feito um retrato falado dos mesmos.

O Imparcial

1º de Maio, dia de luta da classe trabalhadora 5mu6u

Primeiro de Maio. Dia dos Trabalhadores, data universal de toda a classe. Dia da classe operária de todos os países, de suas lutas, agruras e vitórias. Dia da unidade de ação, de reafirmação de compromissos, de descortino de perspectivas, politização das lutas, vislumbre de novos horizontes de desenvolvimento social e político e luta por uma nova sociedade. Dia de relembrar combates e batalhas vividos e os heróis de sempre no enfrentamento contra a opressão e exploração capitalistas. 2723x


Nunca é demais relembrar os fatos que estão na origem da designação do 1º de Maio como dia dos Trabalhadores.

Em 1885, associações de trabalhadores dos Estados Unidos convocam uma greve para o dia 1º de Maio de 1886, reivindicando a jornada de oito horas, o que dá origem a um ascenso das lutas operárias, reprimidas a ferro e fogo. No dia 1º de Maio realiza-se em Chicago uma manifestação de dezenas de milhares de grevistas. Dias depois, 4 de maio, durante um comício de solidariedade com os trabalhadores de uma empresa onde a repressão causara numerosos mortos e feridos, provocadores fazem explodir uma bomba, resultando na morte de policiais e trabalhadores e dando início a uma repressão generalizada. Oito líderes dos trabalhadores, que am á história como os “mártires de Chicago”, são condenados numa farsa judicial como os principais responsáveis pelos acontecimentos de 4 de Maio. Quatro deles são enforcados em 11 de Novembro de 1887.

Para homenagear os “mártires de Chicago”, o Congresso fundador da Internacional Socialista, reunido em Paris em 14 de Julho de 1889 - centenário da Revolução sa - propôs a proclamação do 1º de Maio como Dia Internacional do Trabalhador. Em 1º de Maio do ano seguinte, essa manifestação simultânea teve lugar em diversos países, a primeira ação unitária da classe operária, materializando a consigna do Manifesto Comunista - “Proletários de todos os países, uni-vos!”.

Desde então – e já se vão 122 anos - o dia 1º de Maio ficou caracterizado como o dia de luta de todos os trabalhadores. Com o ar do tempo, não apenas a luta pela jornada de 8 horas, mas pelo conjunto das reivindicações econômicas, sociais e políticas dos trabalhadores, pela sua afirmação como classe independente no terreno da luta social e política, por sua organização sindical e política, intervenção eleitoral, por democracia, contra o fascismo, o imperialismo e a guerra, pela justiça, o progresso e a paz, por uma sociedade livre da opressão e exploração capitalistas.

A partir da vitória da Revolução de Outubro de 1917 e a sucessão de acontecimentos revolucionários no século 20, o 1º de Maio ou a ser também uma data de afirmação do internacionalismo proletário e da luta pelo socialismo, do fortalecimento da organização popular, da aliança das classes oprimidas e do afiançamento do partido comunista como força dirigente da luta da classe trabalhadora.

Nos últimos anos, o 1º de Maio é celebrado pelos trabalhadores num ambiente político, econômico e social adverso, em meio a inusitada regressão de conquistas e brutal ofensiva por parte da burguesia monopolista e financeira reacionária em todo o mundo contra os direitos dos trabalhadores. Em profunda e inarredável crise sistêmica, as classes retrógradas que comandam o capitalismo percorrem o caminho da barbárie e atiram sobre os ombros de quem trabalha o pesado ônus da abismal situação em que se encontra.

Indistintamente, as políticas em prática em todas as latitudes são as neoliberais e conservadoras, de desregulamentação financeira, privatizações, liberalização dos mercados, especulação, parasitismo, que têm como contraface a privação de direitos dos trabalhadores, a deterioração do seu padrão de vida, a degradação geral da sociedade.

Campeiam o desemprego, a precariedade, intensificam-se os mecanismos de extração de mais-valia e exploração do trabalho, deteriora-se o poder de compra dos salários, atacam-se conquistas históricas como os direitos previdenciários. Crescentemente, os governos burgueses afastam-se das suas obrigações essenciais de prover os serviços públicos, saúde, educação, infraestrutura urbana - tudo privatizado e transformado em mercadoria.

Este cenário de crise e ofensiva contra direitos sinaliza quanto são graves as ameaças que pesam sobre os trabalhadores, oriundas do sistema capitalista opressor. Ameaças que se tornam ainda mais perigosas quando acrescidas pela ofensiva política e militar das potências imperialistas, traduzidas por ações intervencionistas, guerras de rapina, brutais atentados à paz, à segurança internacional , à soberania de povos e nações.


A América latina vive há mais de uma década um novo ciclo político, no qual está inserido também o Brasil. Resultado do acúmulo de lutas, este ciclo materializa-se em conquistas democráticas e patrióticas, em que o combate contra as injustiças sociais e à dominação imperialista avança, elevando pedagogicamente a consciência política dos trabalhadores e dos povos. Mas seria grosseiro equívoco imaginar que por um e de mágica, transformamo-nos em uma ilha de tranquilidade e no ambiente propício à conciliação de classes, viabilizada por meio de medidas econômicas tenocráticas.

O 1º de Maio é o momento em que falam mais alto os trabalhadores, em que sua voz se transforma em brado e chamamento à emancipação. Em face da crise do capitalismo e da ofensiva das classes dominantes conservadoras e retrógradas, é indispensável afirmar a luta, a unidade, a organização, a solidariedade e a perspectiva de ruptura dos trabalhadores com o sistema opressor. Celebrar o 1º de Maio é promover a pedagogia dos oprimidos e conscientizá-los de que só a luta anticapitalista e anti-imperialista abrirá caminho à sua emancipação.

Por óbvio, não é uma luta imediatista, a realizar e vencer de um só golpe. É luta de longo fôlego, que exigirá lucidez, maturidade política, discernimento ideológico, clareza de propósitos, domínio e manejo de adequados procedimentos e meios estratégicos e táticos.

Viver com intensidade o novo ciclo político que o país e a América Latina estão atravessando faz parte do processo de acumulação de forças e é o campo de prova em que os trabalhadores farão seu aprendizado na prática e viverão a própria experiência, lutando por reivindicações concretas, conquistando espaços, acumulando vitórias e construindo seus instrumentos organizativos na esfera política.

A esquerda, as forças que se reivindicam como portadores dos ideais socialistas e comunistas, têm imensas responsabilidades nesse processo. Para elas o 1º de Maio é também um momento de aprendizado, reflexão e orientação. Justas diretivas no sentido da unidade e da luta combativa com perspectiva classista constituem um dos fatores decisivos para o êxito no processo de acumulação revolucionária de forças.

Editorial do Portal Vermelho